• EXPOSIÇÕES 2015 – CLAUDIA LIMA
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  • SETEMBRO – JARDIM BOTÂNICO – RIO DE JANEIRO
  • GALERIA OLGA – PORTO
  • LUANDA

Tudo o que faço ainda hoje está relacionado com o encantatório e intenso cheiro a óleo em que fui mergulhada com cinco anos na Escola de pintura infantil do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Quando Ivan Serpa, pintor que sempre lutou pela liberdade de expressão plástica e política, colocou na minha frente uma folha de papel branca e disse: - faça! Sinto esse empolgante desafio até hoje!

Sinto que se definiram, desde cedo, os fundamentos que continuam a nortear a

minha actividade e o meu trabalho.

Por um lado, a dominância da sensorialidade. São os sentidos que me conduzem e que me levam a experimentar materiais, atraída pelos estímulos do que vejo e do que sinto. Na verdade porque me aproxima do universo podendo dialogar e ser entendida por toda a gente. Das diferentes expressões artísticas por mim abordadas, a terceira dimensão constitui a síntese do meu meu percurso

procurando captar a dinâmica e a vibração vital.

O trabalho flui na descoberta da minha verdade última trazendo-me a alegria do milagre da vida.

Uma realidade misteriosa e enigmática se vai desprendendo dos meus mais recentes trabalhos. “Pingos do Outubro” e Pingos de Orvalho são uma esperança face ao desconhecido. Esses “wraps” sanguíneos representam o fogo purificador necessário à transmutação dos

 “enredos” que levam à essência do ser.

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Aos cinco anos de idade entrei na escola de pintura infantil do Museu

de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Lembro como se fosse hoje que na

altura comecei com o óleo e o suporte era o papel. O professor

só pronunciava a palavra “Faça!”. E o que é certo é que não tenho

problemas com a folha branca para começar a fazer. Nunca mais parei de

pintar, mesmo durante a vida académica.

 

Sinto vontade de lhe confidenciar algo muito pessoal: Quando

experimentei o a tela como suporte na Escola de Arte, ARCO, em

Portugal, percebi que a tela me refreava e não era o suporte ideal,

pois limitava a liberdade de criar. Senti que a técnica se impunha e a

liberdade teria de se adaptar a técnica. O desafio me atrai. No fundo

o grande desafio da vida é saer ser para alcaçar a verdadeira felicidade.

A arte transmite força quando é criada pelos impulsos das emoções não repimidas.

Deixar o ser experenciar a liberdade de criar dá muita

alegria e essa felicidade me transporta ao êxtase.

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